Tratamento do refluxo

A doença do refluxgastroesofágico, também conhecida como esofagite de refluxo, é uma condição muito comum. A sua Incidência está aumentando nos últimos anos. Cerca de 50% das pessoas apresentam sintomas diários da doença de refluxo.

A doença aumenta coma idade, mas pode ocorrer em qualquer idade, desde recém-nascidos até idosos.

 

O diagnóstico da doença é baseada nos sintomas do paciente, mas sempre deve ser confirmado com a realização de exames. os mais importantes é a endoscopia digestiva alta. outros exames como radiografia, pHmetria e monometria do esôfago e laringoscopia podem ser importantes em alguns casos.

 

Os Tratamentos 

 O tratamento adequado da doença do refluxo é importante para evitar prejuízos a sua saúde. Se você não fizer o tratamento corretamente, além de poder apresentar sintomas desagradáveis que pioram a sua qualidade de vida, você poderá ter complicações graves com o tempo.

 

Tratamento Clínico

O tratamento clínico consiste do uso de medicamentos e de alterações no hábito alimentar e de outros aspectos do estilo de vida.

Atualmente existem vários medicamentos potentes que reduzem acentuadamente a produção de ácido no estômago e consequentemente diminui o refluxo de ácido para o esôfago. Alguns desses medicamentos são o Omeprazol, Lansoprazol, Pantoprazol, rabeprazol e Esomoprazol. Geralmente os medicamentos não curam a doença mas aliviam seus sintomas durante o período em que há o tratamento, más ao suspender o tratamento os sintomas retornam.

 

Tratamento  Cirúrgico

 

A operação é realizada com anestesia geral e consiste na correção de hérnia de hiato (fechamento da abertura exagerada no diafragma com alguns pontos) e confecção de uma válvula para eliminar o refluxo. A válvula é feita com tecidos proprios do organismo, não é colocado nenhum material estranho.Esta operação pode ser facilmente realizada por laparoscópia na maioria dos pacientes (operação dos furinhos).

 

As vantagens da operação:

  • Recuperação rápida do paciente – cerca de 2 semanas o paciente pode retornar suas atividades normais inclusive esportivas.
  • Resolução completa e definitiva da doença.
  • Pouca dor pós-operatória.
  • Cicatriz cirúrgica mínima.
  • Risco de infecção pequeno.